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Mostrando postagens de junho, 2021

So don't treat your body this way

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Hoje eu vivi um meltdown completo. O I. consegue me fazer sentir a pessoa mais desinteressante que já pisou na terra às vezes. A sensação que eu tenho é que ele não gosta de mim, mas gosta de ser gostado por mim. Gosta de me ter como ouvinte cativa. Se ele me entedia, se ele me magoa, se o assunto é delicado, se estou mal: nada é colocado na balança. Conversando com outras pessoas eu consigo perceber quando há aquele esforço pra agradar, pra se fazer entender, pra ser atraente. Ele não aplica nenhum desse tratamento especial comigo. O I. takes me for granted. Dia desses ele questionou meu sentimento, disse que fica feliz que eu o amo da forma que amo, mas não entende o porque. Não é a primeira vez que me vejo com um homem assim: nessas horas fica fácil questionar todo encanto que sinto.  A dieta segue firme e também continuo doente. Devo ter bebido uns 6 litros de água hoje. Já completei o relatório de pagamento (que é uma coisa pequena e rápida, mas que me gera muita ansiedade). T...

I'm scared to recover, but i don't want to live like this forever.

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  Tenho ficado muito preocupada com o quanto eu deixo a minha relação com o I. afetar o meu humor. Eu não troco mensagens com ninguém (pelo menos não por iniciativa própria), tenho uma rotina pouco exigente e acabo alimentando neuroses sobre como ele se sente. Fico na eminência do seu abandono.    Ontem transamos, o que me permitiu acordar com humor um pouco melhor. Mas é aquela história: acordo às 08:00, saio 12:00 da cama. Enrolei muito para vir escrever aqui. Comecei 05 da tarde e estou terminando apenas agora, 01:00.   Pelo menos algo bem positivo da minha semana tem sido a minha rotina de cuidados com a aparência. Skincare, unhas, cabelo. O meu cabelo melhorou MUITO. Isso estava sendo um grande fator da minha autoestima: perda capilar, para a surpresa de absolutamente ninguém. Minha absorção de ferro é tão ruim que agora estou suplementando intravenosa todo mês.   Estou com 66kgs, ou ao menos estava na última terça-feira Queria chegar até os 64 na metade do...

Tão insatisfeita com a minha aparência que não consigo fazer nada

 Miro a camera do celular pro meu rosto e estou velha, com o rosto flácido. Eu ainda tenho 27 anos, como isso é possível? Deve ser de tanto emagrecer e engordar durante a vida, acho. Também de tanto banho quente. Sempre tive boa pele e cabelos, apesar da flacidez e estrias. Sempre teve um brilho. Agora estou seca, toda ressecada.  Tive algumas situações com o meu namorado, o I. Brigamos no dia 9 e depois eu não consegui mais postar aqui. Refleti muito sobre nossa relação, até mesmo duvidei do meu afeto por ele, mas agora nos últimos dias o meu sentimento tem sido o de extremo oposto: estou totalmente obcecada por ele. Eu o amo muito, ao ponto de as vezes querer me afastar porque sei que a minha forma de desenvolver amor romântico não é saudável. Não quando estou emocionalmente vulnerável em outros aspectos da minha vida, ao menos.  De ontem pra hoje não dormi e nem fiz nada. Fechei os olhos quando já estava amanhecendo e fui acordando durante a noite de forma picotada. Am...

12 dias afastada

 Acho que estive melhor nesse meio tempo. O meu dia hoje foi completamente inútil, mas nem estou tão de mau humor quanto normalmente ficaria. Amanhã elaboro melhor. Quero por em ordem os planos de trabalho, estudo, exercícios, aparência. Agora que estou com mais tempo livre

Atualização broxante

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Eu comecei a escrever aqui antes das 19h, mas fui me permitindo distrair e agora já são 23h. O dia estava bom, mas por ter terminado com uma grande onda de procrastinação agora sinto-me péssima. Não fiz absolutamente nada do que eu deveria ter feito, mas ao menos consegui preservar a regularidade. Fiz uma faxina das grossas agora no domingo, limpei o chão, não perdi o progresso que havia iniciado na semana passada.  Infelizmente isso escancara uma contradição: eu sentia que não conseguia fazer nada de trabalho porque o cenário da minha casa não era o ideal. Agora que tenho um workplace funcional, o que me impede? Já me despedi do I. e disse que ia dormir. Vou assistir um curso sobre organização na skillshare e planejar o mínimo pra começar a semana.  Estou com medo, mas já encarei desafios piores. Me decepcionei, mas fazer o que? Só outra vez que deixo uma oportunidade passar, mas não posso deixar que me abale por completo. Amanhã pretendo fazer uma postagem relatando o que fi...

refogando pra sempre

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Tenho nutrido comportamentos que ao longo prazo me provocam ansiedade. Não sei quando isso começou à ocorrer, mas ao invés de ter as reações físicas da ansiedade (crises, episódios de paralisação, respiração ofegante), parece que eu encontrei uma forma de incluir uma camada de medo constante ao meu modus operandi.  Ao invés de uma porrada forte, eu recebo pequenas doses diárias. É uma sensação de angústia perpétua que nos últimos anos eu tendo à sistematizar e racionalizar dentro da minha rotina. É triste admitir, mas eu mesma crio cenários que me permitem continuar assim.  O mais recente (coloque aí uns 2 anos de repetição) segue o seguinte roteiro: tenho algo realmente importante pra fazer. Este algo me impede de encontrar satisfação em outras atividades porque me sinto culpada em não estar focada no que é realmente urgente. O meu "algo" atual é planejamento de aulas. Estou dando aulas de inglês e a cada semana pego mais turmas. A cada semana eu me vejo na situação de d...

Nostalgia

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Eu tenho 27 anos. Os 28 estão na esquina, faço em Setembro. Eu tinha 16 anos quando criei o meu primeiro blog pro-anna. Era virgem, insegura, muito sozinha. Uma adolescente gorda, bem fora do padrão mesmo. Não estou falando de um lugar de disforia - a verdade é que eu sempre tive uma miopia muito alta (hoje em dia beirando os 11 graus) e portanto usava óculos grossos, pele e cabelos mau cuidados e, é claro, era acima do peso. Consideravelmente acima do peso. Talvez uns 78 ou 79 quando comecei, não tenho certeza. Lembro que me senti bem magra quando alcancei os 74. Via no emagrecimento uma forma de ser validada. Era a minha esperança. Então, é aí que vem a parte curiosa. Não me sinto mais nem metade tão insegura quanto antes. Nem mesmo consigo fingir que o meu padrão de beleza são as thinspos magérrimas que eu guardava em pastas super escondidas do meu computador. Trajetos irregulares até alcançar uma pasta de nome escuso. Cinturas brancas em lingerie, o princípio dessa estética que os ...